Rafael Santos
30 de ago. de 2011
28 de ago. de 2011
22 de ago. de 2011
17 de ago. de 2011
14 de ago. de 2011
Delírios de Cristiano Pitt
ADVERSO-CONCLUSIVO
Enquanto tu te tornas tudo -
Mas contudo, um entretanto -
Eu, antilúdico não reto
Sigo vivo, esperanto
Sigo quieto no meu canto.
AUTORRETRATO
Sou grega glória gangrenada
Sou todo tróia.
Escarro, homem, escória;
Mais nada.
Cristiano Pitt por ele mesmo:
é instável, sujeito a chuvas e trovoadas, e foi diagnosticado quase-louco. Leu jornal demais e poesia de menos. Não gosta de tomar banho, mas toma quase sempre; gosta de escrever, mas não escreve quase nunca. É mestre em alguma coisa e dá aulas sobre outra. É pai, é filho e espírito de porco. Sobrevive há três décadas e já jogou fora mais de cinquenta poemas. Seu blogo: http://viesnegativo.blogspot.com/
12 de ago. de 2011
As Três Graças
As tres graças, escultura romana do séc. II d.c. Foto com pintura digital por Lygia Nery, que buscou "algo que coubesse no espírito delirante/lírico" do blog. Delirei, Lygia!
10 de ago. de 2011
Delírios parceiros
A tua imagem era agora a junção de mil imagens. Eu podia te reconhecer de alguma forma, havia ainda um traço que delineava uma parte do teu rosto. Linha torta aqui e ali. Riscos reforçando contornos errados, mas era mesmo tu. Vez ou outra, uma linha muito fina perpassando o desenho integral se via tão infimamente solitária que parecia tudo ter acabado ali. Era então que eu podia te reconhecer. Nas pequenas linhas isoladas e frágeis, fora daquela confusão de mãos, pernas e traços grossos.
Um silêncio repentino, antecedido de algumas repetições, como se fosse um disco estragado, pedindo por favor que alguém lhe arrumasse a agulha. Ou que alguém ainda dançasse de olhos fechados e, de olhos fechados, pudesse delinear com perfeição as memórias que restaram de ti. A tua imagem dançando no vazio de uma folha branca, nas costas de um papel de anúncio, rolando no meio-fio. Riscos e mais riscos e forço uma outra perna contra a tua com um risco tosco de carvão.
Texto: Natália Borges Polesso/desenho: Rafael Santos
Quando Natália escreveu não havia visto o desenho. Quando desenhei, não tinha lido o texto.
9 de ago. de 2011
7 de ago. de 2011
Primeiros delírios
Espaço entre amigos, lugar para poética, poesia e prosa. Ou apenas boa conversa sem verso. Valem versões em curta métrica: mandem por e-mail ou outro meio.
nada de lírico
ou de morte
na curta métrica
da forma,
não fosse a dor,
o talho
da navalha,
o corte.
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